sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ai, se eu te pego - Que grosso! - Manifestação

Caro Michel Teló,

Sei que no Brasil a Constituição nos garante o direito de expressão, afinal, todos podemos expressar a opinião.

Também sei que no nosso país, bem como em vários pontos do mundo, a mídia promove de tudo, especialmente o pior em cultura. É  incrível o gosto da audiência.

Não que eu seja mais uma das pessoas que dizem que sua música é pura bobagem, que a letra não acrescenta nada. Ela não é bem o meu gosto, admito. Apesar disso, devo reconhecer que você teve a tal “sacada popular”.

Então, cara, devido ao teu grande sucesso, se eu tiver o direito e a oportunidade de te dar um pitaco, faz da tua visibilidade algo mais educativo. Sério, procura ser mais útil pra sociedade.

Eu fico com vergonha (pudor mesmo) de ver as crianças, meninos e meninas, e adolescentes fazendo coro e dancinha bem sensual, por aí. Pior de tudo é que tá virando cantada esse teu refrão. Cantada de sexo, não de galanteio.  Você tá dizendo assim: “Eu te quero pra te comer.” E é só. Como um bom baladeiro faz.

Eu acho meio difícil acreditar que pais queiram que seus filhos sejam dessa maneira. Eu não tenho filha, mas eu sou mulher, e achei bem grosseiro esse jeito de abordar alguém. Não é “Boa noite, flor!” É: “Tô tarado e te quero pra despejar meu tesão.” Ponto.
Caramba, é isso mesmo. E a menina tem que ouvir uma dessas. Eu tenho que ouvir uma m***a dessas.

Portanto, te toca e cria algo mais gentil de se dizer, senão tu corres o risco de uma mais bruta (feito eu) te dar uma resposta atrevida e tão grosseira (ou até mais) e até em público. Uma situação de cortiço, bem queima-filme mesmo.

Resposta ao Grosso Baladeiro

Sábado
Na balada
Com a galera eu saí pra dançar
De repente aparece um menino
Disse bobagem
Aí tive que falar:

Idiota! Idiota!
Cantada mais barata
Se tu me encostas
Eu (eu) te esbofeto

Mas ele
Não se tocava
Insistia
Em vir me abraçar
Afirmou que queria beijinho
Dei-lhe dedo .|.
E tornei a falar:

Nossa! Nossa!
Mas como tu és babaca
Que o diabo te carregue
Vai pro diabo que o carregue!


Viu? Tua grosseria pode gerar mais grosseria. Faz algo gentil na próxima.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sabe por que eu criei um blog?

Você sabe por que as pessoas criam um blog? Sabe por que eu criei um blog?

Já estou no 3º, mas nenhum dos anteriores passou de meia dúzia de posts.

Tem gente que escreve no blog textos enormes, über-úteis, narrando notícias, fatos de suas cidades, tecendo críticas a políticos, de políticos, de governo, manifestos, convidando à e insuflando a revolução.

Há quem publique seus dotes culinários, artesanais, toda sorte de trabalhos manuais.

Quem se preocupa com a beleza e o bem-estar repassa minuciosamente mil dicas de conservar a beleza, reganhá-la e sentir-se bem com ela depois de conquistada. É, porque é realmente difícil fazer a manutenção.

Eu já percebi que textos longos não estão sendo o meu forte. Escrevo porque brota. Se brotou, tá brotado. Não tenho mais muita disposição para perder meio dia/ dia inteiro diante da telinha pesquisando, pescando, lendo e me inspirando para fazer dissertações, teses, tratados e tomos (muito enumerativa essa garota: Modo Gradação e Clímax [ON]). Aí eu pego a matéria-prima e repasso. Como?

Normalmente, eu escreveria uma notinha numa caderneta qualquer e me esqueceria de tudo aquilo depois, um depois bem breve, afinal a vida tem pisado no acelerador. Mas minha amiga do coração me disse que eu poderia partilhar. – Pausa para pensar: egoísta que eu sou. Converso tanto sobre tanta coisa legal e nem divido. Fim da pausa. –

Daí eu escolher o gênero dinâmico, leve e coloquial da Crônica. Pintou assunto? Crônica. É só pro dia a dia? Crônica. Serve como querido diário? Só às vezes. Crônica. É pra desabafar? Dá pra jogar na Crônica também. E o veículo? Blog é legal. Gostei. Aí, para frases curtas, Twitter. Tem dias em que tudo se resume a 160 caracteres. Bem a gosto dos telegramas. E vou deixar a cadernetinha, o pedaço de papel, a contracapa do livro a lápis? Não. Só decidi ampliar meu veículo de comunicação. E aprender a dividir. Tem gente que pode gostar.

Voilà.

Por isso que eu digo que escrever é terapêutico. É que nem manjericão. Eu poderia ter escolhido a camomila ou a lavanda. Preferi o manjericão – porque abranda.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Meu gatinho

"Faz três noites que eu não durmo, ô-lá-lá
Pois perdi o meu galinho, ô-lá-lá
Pobrezinho, ô-lá-lá
Coitadinho, ô-lá-lá
Ele faz Qui-ri-qui-qui."

Dormi mal esta noite. Sozinha em casa (mas com Deus velando de cima), quem dorme comigo no quarto é o meu chane Ataulfo. Mas ontem à noite, nada d'ele aparecer.
Sei que gatos às vezes vão pra rua, brincar de namorar. Mas 'Taulfo não costuma passar a noite inteira sem dar as caras - ou os bigodes. Só que ele não deu.
Hoje pela manhã, meu querido chega bem cedo. Ao abrir-lhe a porta ouvimos o miado incessante. Que bom, ele está por perto! Aí que fomos entender...

O meu chaninho tava preso no quarto da frente. A porta foi fechada ainda de tarde. Ele não fez barulho algum, por isso não o percebemos.
Tadinho. Ao abrir a porta, ele miava reclamando de fome. Correu pra comer. E precisei pôr mais do que o habitual. E tomou água. Bastante.

Agora deitou-se sob a rede no meu quarto, de onde estou postando. Dorme como um anjo. E eu tô feliz de ele ter "voltado". <3

sábado, 7 de janeiro de 2012

Na praia, quinta-feira

Para alegrar o coração, sentir a alma leve, manter a mente aberta e o espírito livre: praia.
Para vencer desânimo, tristeza, raiva, depressão: praia.
Para ficar em forma, ganhar disposição, encher-se de energia: praia.

Mas, como?

















(Fotos tiradas por Mim Mesma na quinta-feira, dia 5 de janeiro de 2012, com meu MP4 FalSony)

Perto da praça de alimentação não tem uma pontezinha? Tem, né? E não tem um riachinho que deságua na praia, num é? Ah, tá, já sei! Pois éééé...! É que a água tava assim pretinha da silva sauro.
Gente, ajudem essa amiga online que não sabe pra onde enviar essas fotos, pra que 'otoridade' fazer apelo. Orientem-me! Poxa, eu sou assídua frequentadora da Avenida Litorânea de São Luís do MA, adoro caminhar, sentir a brisa, meter os pés n'água. Mas assim não dá. Micose, sei-lá-mais-o-quê...o que é que se vai ganhar de brinde? E o turista que vier aqui? É isso que ele vai levar de souvenir?